Registro de ocorrência de incêndio (ROI): evolução, desafios e recomendações
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2.108Palavras-chave:
incêndios florestais, registro de ocorrência de incêndio (ROI), unidades de conservaçãoResumo
Um dos principais desafios das Unidades de Conservação (UCs) brasileiras é reduzir a ocorrência de incêndios florestais em suas áreas. Uma das estratégias usadas para isso tem sido o preenchimento do Registro de Ocorrência de Incêndio (ROI), que permite conhecer o perfil dos incêndios florestais e planejar a sua prevenção e combate. Entretanto, muitas das unidades não apresentam tais registros. Esta pesquisa teve como objetivos resgatar o histórico de criação e evolução do ROI, avaliar sua aplicabilidade e fornecer subsídios para seu melhor preenchimento e utilização por parte das UCs. Os métodos utilizados para isso foram a pesquisa bibliográfica e documental e a pesquisa de campo com aplicação de entrevista e observação não participante. A avaliação da aplicabilidade do ROI aconteceu no Parque Nacional do Caparaó, localizado nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Verificou-se que o ROI é o único registro sistematizado das ocorrências de incêndios florestais em UCs no Brasil e que ele é instrumento importante para a elaboração de estratégias regionais e nacionais para a prevenção e minimização dos incêndios. Sua constante evolução tem contribuído para a melhoria quantitativa e qualitativa dos dados disponíveis. Foram listadas 23 diferentes habilidades e competências relacionadas aos mais diversos campos das ciências naturais e sociais e 16 diferentes instrumentos e equipamentos para a obtenção correta e completa dos dados solicitados no ROI. É possível obter as informações solicitadas no ROI, desde que haja recursos humanos, capacitação e equipamentos para tal.Â
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