Ethnobotanical Study of Medicinal Plants Used by Some Residents of Three Rural Communities in the Municipality of Cabaceiras do Paraguaçu, Bahia

Authors

  • Eliete Serra Rodrigues Faculdade Maria Milza/FAMAM em Governador Mangabeira/BA
  • Noelma Miranda de Brito Faculdade Maria Milza - FAMAM em Governador Mangabeira - BA;Centro Territorial de Educação Profissional Recôncavo II Alberto Torres em Cruz das Almas - BA.
  • Vania Jesus Santos de Oliveira Faculdade Maria Milza - FAMAM em Governador Mangabeira - BA.

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v11i1.1645

Keywords:

Popular medicine, phytotherapy, traditional knowledge

Abstract

Research on ethnobotany involves surveys in traditional societies about the use of vegetables in the home pharmacopoeia, as well as cultural and economic issues of the population, as well as man's interactions with the environment. Ethnobotany it is a study of the knowledge of the flora of a region, which is concerned with the subjects and their knowledge, gathers information from primitive peoples who, directly or indirectly, maintained relations with plants and with cultural elements of a people. The objective was to conduct an ethnobotanical study of medicinal plants usedin three rural communities in the municipality of Cabaceiras do Paraguaçu/BA. Two hundred eightysix questionnaires were applied to community members in their homes. For the analysis of the data, the relative frequency was used. Participants were investigated for the socioeconomic profile and use of medicinal plants. Forty five medicinal species belonging to 25 botanical families were identified. The Lamiaceae and Asteraceae families were the two most representative botanical families in the ethnobotanical study. The Lamiaceae family was the most representative in number of species used as medicinal and the most cited species of bee balm (Lippia alba L.), capim santo (Cymbopogon citratus Stapf.), fennel (Foeniculum vulgare Mill), boldo (Plectranthus barbatus Andrews) and mint (Mentha spicata L.) were the medicinal species most reported by the interviewees. The plants are purchased in the backyards of the houses, used in the form of tea or infusion. The leaves were the parts of the plant most used. Thus, it became evident the importance of conducting ethnobotanical studies, as a way to rescue and prevent the loss of traditional knowledge from the communities of Jacarezinho, Nova Aparecida and Pé de Serra and the conservation of medicinal species of the region's flora.

Author Biographies

Eliete Serra Rodrigues, Faculdade Maria Milza/FAMAM em Governador Mangabeira/BA

Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.

Professora da Rede Municipal de ensino em Cruz das Almas, BA.

Noelma Miranda de Brito, Faculdade Maria Milza - FAMAM em Governador Mangabeira - BA;Centro Territorial de Educação Profissional Recôncavo II Alberto Torres em Cruz das Almas - BA.

Agronoma, Licenciatura em Ciências da Natureza e Mestre e Doutora em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba. Professora da Faculdade Maria Milza e do Centro Territorial de Educação Profissional Recôncavo II Alberto Torres. Avaliadora dos periódicos Ciência Agronômica e Textura.

Vania Jesus Santos de Oliveira, Faculdade Maria Milza - FAMAM em Governador Mangabeira - BA.

Agronôma, Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre e Doutora pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Professora e Coordenadora dos laboratórios da Faculdade Maria Milza.

References

Araújo IFS, Souza LF, Guarçoni EAE, Firmino WCA. O comércio de plantas com propriedades medicinais na cidade de Bacabal, Maranhão, Brasil, Natureza on line, 13(3): 111-116, 2015.

Assubaie NF, Gély AL. Uso de plantas medicinais por caboclos do baixo Amazonas, Barcarena, PA, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Botânica, 4 (1): 47-131, 1988.

Bezerra AMF, Bezerra KKS, Sousa LCFS, Sousa JS, Borg MGB. Plantas medicinais utilizadas pela comunidade de mimoso no município de Paulista, Paraíba - Brasil. Revista Verde, 7(5): 06-11, 2012.

Brasil. RDC n. 10 de março de 2010. Dispõe sobre a fitoterapia de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de 10 de março de 2010.

Carneiro FM, Silva, MJP, Borges LL, Albernaz LC, Costa JDP. Tendências dos estudos com Plantas Medicinais no Brasil. Revista Sapiência, 3 (2): 44-75, 2014.

Carvalho JSB, Martins JDL, Mendonça MCS, Lima LD. Uso popular das plantas medicinais na comunidade da Várzea. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 13(2): 58-65, 2013.

David M, Mamede JS, Dias GS, Pasa MC. Uso de plantas medicinais em comunidade escolar de Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil. Biodiversidade, 13(1): 38-50, 2014.

Do Ó KDS, Silva GH, Leite IA. Estudo etnobotânico de plantas medicinais em duas comunidades no estado da Paraíba. Brasil. Biodiversidade, 15 (2): 53-61, 2016.

Ferreira FMC, Lourenço FJC, Baliza DP. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais na comunidade quilombola Carreiros, Mercês-Minas Gerais. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 9 (3): 205-212, 2014.

Freitas AVL, Coelho, MFB, Maia SSS, Azevedo RAB. Plantas medicinais: um estudo etnobotânico nos quintais do Sítio Cruz, São Miguel, Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, 10 (1): 48-59, 2011.

Guerra NM, Ribeiro JES, Carvalho TKN, Pedrosa KM, Felix LP, Lucena RF. Usos locais de espécies vegetais nativas em uma comunidade rural no semiárido nordestino (São Mamede, Paraíba, Brasil). Revista de Biologia e Farmácia, Especial:.184-210, 2012.

IBGE. Censo demográfico, Cabaceiras do Paraguaçu, BA. . (Acesso em 20/07/ 2019).

Leite IA, Morais AM, Do Ó KDS, Carneiro, RG, Leite CA. A etnobotânica de plantas medicinais no município de São José de Espinharas, Paraíba, Brasil. Biodiversidade, 14 (1): 22- 30, 2015.

Löbler L, Santos D, Rodrigues ES, Santos NRZ. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no bairro Três de Outubro, da cidade de São Gabriel, RS, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, 12 (2): 81-89, 2014.

Maia EA, Freancisco J, Pires T, Manfredi-Coimbra S. O uso de espécies vegetais para fins medicinais por duas comunidades da Serra Catarinense, Santa Catarina, Brasil. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 11 (1): 54-59, 2011.

Meyer L, Quadros KE, Zeni ALB. Etnobotânica na comunidade de Santa Bárbara, Ascurra, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, 10 (3): 258-266, 2012.

Motta AO, Lima DCS, Vale CR. Levantamento do uso de plantas medicinais em um centro de educação infantil em Goiânia-Go. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 14 (1): 629-646, 2016.

Nascimento Júnior BJ, et al. Uso de plantas medicinais no tratamento da estomatite aftosa recorrente na cidade de Petrolina-Pernambuco. Revista Cereus, 7 (3): 18-37, 2015.

Oliveira ER, Menini Neto L. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pelos moradores do povoado de Manejo, Lima Duarte-MG. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 14 (2): 311-320, 2012.

Paixão JÁ, Conceição RS, Santana Neto AF, Neto JFA, Santos US. Levantamento bibliográfico de plantas medicinais comercializadas em feiras da Bahia e suas interações medicamentosas. Revista Eletrônica de Farmácia, 13 (2): 71-81, 2016.

Scardelato JÁ, Legramandi VHP, Sacramento LVS. Ocorrência de cristais em plantas medicinais utilizadas no tratamento da nefrolitíase: paradoxo? Revista Brasileira de Farmacognosia, 34 (2):.161-168, 2013.

Silva JÁ, Bündchen M. Conhecimento etnobotânico sobre as plantas medicinais utilizadas pela comunidade do Bairro Cidade Alta, município de Videira, Santa Catarina, Brasil. Unoesc & Ciência-ACBS, 2 (2): 129-140, 2010.

Silva MFP. Plantas medicinais: cultivo em quintais pela população de um município do semiárido Piauiense, nordeste do Brasil. Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade, 7 (3): 101-113, 2014.

Silva PH, Barros MS, Oliveira YR, Abreu MC. A Etnobotânica e as plantas medicinais sob a perspectiva da valorização do conhecimento tradicional e da conservação ambiental. Revista de Ciências Ambientais, 9 (2): 67, 2015.

Silveira PF, Bandeira MAM, Arrais PSD. Farmacovigilância e reações adversas à s plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Revista Brasileira de Farmacognosia, 18 (4): 618-626, 2008.

Siqueira AB, Pereira SM. Abordagem etnobotânica no ensino de Biologia. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 31 (2): 247-260, 2014.

Souza KA, Botini N, Antoniazzi CA, Chaves CF, Añez RB. Estudo etnobotânico do falso barbatimão (Dimorphandra mollis Benth, Leguminosae-Caesalpinoideae) na comunidade de Salobra Grande, Porto Estrela, MT. Biodiversidade, 14 (2): 106-115, 2015.

Staniski A, Floriani N, Strachulski J. Estudo etnobotânico de plantas medicinais na comunidade faxinalense Sete Saltos de Baixo, Ponta Grossa-PR. Terra Plural, 8 (2): 320-340, 2014.

Strachulski J, Floriani N. Conhecimento popular sobre plantas: um estudo etnobotânico na comunidade rural de Linha Criciumal, em Cândido de Abreu-PR. Revista Geografar, 8(1): 125-153, 2013.

Tagliacarne G. 1976. Pesquisa de mercado. São Paulo: Atlas, 176p.

Vasconcelos GPSS, Cunha EVL. Levantamento de Plantas Medicinais Utilizadas por Indígenas Potiguaras da Aldeia São Francisco (Litoral Norte da Paraíba). Gaia Scientia, 7 (1): 146-156, 2013.

Published

2021-06-02

Issue

Section

Fluxo contínuo