Quantificação de material combustível na serapilheira em plantio de Eucalipto em Aquidauana, MS

Autores/as

  • Thiago Woiciechowski Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS, Brasil
  • Karoline Marie Rondon Toscano de Brito Gomes Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS, Brasil
  • Mona Carolina Ribeiro Lopes Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS, Brasil
  • Renata Azambuja Eberhart Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS, Brasil
  • Hugo Pereira Pigari Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS, Brasil
  • Hebert Lizardo Germano da Silva Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1053

Palabras clave:

incêndio florestal, cerrado, umidade, galhos, Eucalyptus

Resumen

A quantidade e o tipo de material combustível são componentes fundamentais para a ocorrência de um incêndio florestal. Em reflorestamentos, o fogo é bastante temível visto que há maior valor econômico associado a madeira, como também pelo acúmulo contínuo de serapilheira sobre a superfície do solo, além do próprio fogo poder se alastrar para áreas adjacentes, devastando áreas naturais e reduzindo biomassa florestal. Assim, este trabalho teve como objetivo a quantificação de material combustível acumulado no piso florestal de um povoamento híbrido de Eucalipto ‘Grancam' (Eucalyptus grandis x Eucalyptus camaldulensis) e Eucalipto ‘Urograndis' (Eucalyptus urophila x Eucalyptus grandis) com 8 anos, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), campus Aquidauana. Foram instaladas 5 parcelas de 1m2 dentro de um talhão de 3 ha onde foi coletado sistematicamente todo o material acima do solo no mês de abril/19. O material combustível foi separado conforme seu tipo (verde ou seco) e classe (folhas, miscelânea, e galhos, com diâmetro <0,7 cm; 0,7 a 2,5 cm; 2,5 a 7,6 cm e >7,6 cm) e, posteriormente seco em estufa a 65ºC durante 72 horas. Em cada material separado foi determinado o teor de umidade. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x7 (Tipo x Classe) em 5 repetições e as médias significativas foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Não foi observado galhos com diâmetro superior a 2,5 cm e o material combustível apresentou teor de umidade de 14,5%, sendo a classe de galhos (diâmetro de 0,7 a 2,5 cm) com maior teor médio. O acúmulo total de material combustível seco na área foi de 14,2 Mg.ha-1. Não houve diferença entre peso seco e peso verde no material, todavia nas classes, foi observado maior peso verde e seco de folhas, em relação as demais, onde a classe casca foi menos representativa. Compreender a quantidade e o tipo de material combustível em tipologias florestais é essencial para eventuais necessidades de ações de combate e prevenção aos incêndios florestais em distintas épocas do ano, servindo como medida de proteção para ecossistemas vulneráveis 

 

Publicado

2019-05-15

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