Águas do Paraguaçu:
restauração ecológica da microbacia do córrego Ibicoara, Mucugê, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1317Palabras clave:
Microbacia, degradação ambiental, restauração ecologicaResumen
A Microbacia do Córrego Ibicoara, situada entre os municípios de Ibicoara e Mucugê, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil, pertence à Bacia Hidrográfica do Alto Paraguaçu que é objeto do Projeto Águas do Paraguaçu. O objetivo do projeto é reverter processos de degradação ambiental em áreas prioritárias para conservação da Mata Atlântica, por meio de ações de restauração ecológica em 30 hectares junto à Comunidade Fazenda Ibicoara. Trata-se de iniciativa do Ministério Público do Estado da Bahia, com aporte financeiro da Fundação José Silveira, execução do Instituto de Permacultura da Bahia - IPB, parcerias com a Brigada Federal de Assentamento Diamantina, do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais - PREVFOGO/IBAMA, no apoio à execução de palestras, implantação da restauração e confecção de aceiro negro e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio nas ações de implantação de aceiro negro e fiscalização preventiva da caça. As 42 propriedades rurais, de 35 famílias participantes do Projeto, compõem a Comunidade Fazenda Ibicoara. Estas áreas, principalmente as mais próximas do entorno da porção sudoeste do Parque Nacional da Chapada Diamantina - PNCD, sofreram desmatamento, incêndios florestais em remanescente de Mata Atlântica e uso alternativo do solo. O processo de restauração ecológica teve início no ano de 2016, com envolvimento da Comunidade Fazenda Ibicoara, desde a sensibilização até as demais etapas: elaboração de 42 Planos participativos de restauração de áreas degradadas; retirada dos fatores de degradação; ações para aumentar a permeabilidade da paisagem, como plantio de cercas vivas, arborização de cafezais e implantação de Sistema Agroflorestal (SAF); plantios de espécies nativas regionais, com técnicas distintas, em áreas de fragmentos florestais e áreas desmatadas; manutenção e monitoramento da restauração ecológica e capacitações através de palestras, cursos e dias de campo. Foram implantadas 21 técnicas de restauração de áreas degradadas, com utilização de 110 espécies regionais e 40.000 mudas plantadas, com mortalidade de 5% em outubro de 2018. Desde 2016, houve integração da Comunidade local, resultado atribuído ao Projeto, que tem conectado florestas, pessoas e negócios.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Os autores mantêm os direitos autorais de seus artigos sem restrições, concedendo ao editor direitos de ção não exclusivos.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os artigos estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O acesso é livre e gratuito para download e leitura, ou seja, é permitido copiar e redistribuir o material em qualquer mídia ou formato.