Monitoreo del cangrejo uçá (Ucides cordatus) en el lagamar paranaense, Brasil

Autores/as

  • Gabriel Antonio Rosário Gonçalves Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil
  • Adriana Cristina Almiron de Rolon Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil
  • Kelly Ferreira Cottens Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Ministério do Meio Ambiente - ICMBio/MMA
  • Nathalia Gomes dos Santos Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil
  • Vitor Gabriel Costa Cella Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil
  • Cassiana Baptista Metri Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil http://orcid.org/0000-0001-6432-4280

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i1.1831

Palabras clave:

Guaraqueçaba , estuario

Resumen

El monitoreo de manglares es una estrategia del Plan de Acción Nacional para la Conservación de Especies Amenazadas e Importancia Socioeconómica del Ecosistema de Manglares (PAN Manguezal) para evaluar el estado de conservación de estos ecosistemas en Brasil. En este estudio, se implementó el protocolo de monitoreo de densidad y estructura poblacional del cangrejo uçá propuesto por el Instituto de conservación ICMBio (Instituto Chico Mendes para la Conservación de la Biodiversidad) en tres áreas protegidas de Guaraqueçaba, ubicadas en la región del lagamar paranaense. Posteriormente, estas áreas se compararon con manglares bajo influencia antropogénica, ubicados cerca del complejo industrial portuario de la ciudad de Paranaguá. Las densidades poblacionales fueron más altas en los manglares preservados. El potencial extractivo inmediato, calculado en base a la conversión de la abertura de la cueva en el tamaño estimado del ancho del caparazón del cangrejo, también fue mayor en las áreas protegidas. Entre las variables medidas, hubo correlaciones significativas entre las densidades de cangrejos y el nivel de inundación (r = -0,50; p <0,001), la densidad relativa (r = -0,30; p <0,001) y dominancia (r = -0,34; p <0,001) de Rhizophora mangle y dominancia (r = 0,38; p <0,001) de Laguna racemosa. Estos resultados reflejan diferencias significativas con el manglar bajo efecto antrópico, lo que demuestra la sensibilidad de la metodología a los estresores ambientales. La continuidad y expansión de estudios de esta naturaleza permitirá realizar evaluaciones y análisis más profundos de la disponibilidad del cangrejo uçá, un recurso extremadamente importante en los manglares brasileños. 

Biografía del autor/a

Adriana Cristina Almiron de Rolon, Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil

Concluiu o ensino médio no Colégio Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha (2016). Atualmente faz graduação no curso de bacharelado em Ciências Biológicas na Universidade Estadual do Paraná, Campus Paranaguá. Participa do Programa de Iniciação científica da UNESPAR como bolsista do PIBIC/CNPq. Tem interesse na diversidade de crustáceos decápodes.

Nathalia Gomes dos Santos, Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil

Concluiu o ensino médio no Colégio Estadual de Educação Dr Caetano Munhoz da Rocha (2016). Atualmente graduanda de Ciências Biológicas na Universidade Estadual do Paraná, Campus Paranaguá. Participa pela segunda vez do Programa de Iniciação Científica da Unespar, como voluntária, atuando na área histológica de Ucides cordatus e biologia populacional de Charybdis hellerii. 

Vitor Gabriel Costa Cella, Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil

Concluiu o ensino médio no Colégio Estadual Cidalia Rebello Gomes (2017). Atualmente faz graduação no curso de bacharelado em Ciências Biológicas na Universidade Estadual do Paraná, Campus Paranaguá. Participa do Programa de Iniciação científica da UNESPAR como voluntário e é estagiário da Associação MarBrasil. Tem interesse no ecossistema manguezal, em especial na ecologia de crustáceos decápodes. 

Cassiana Baptista Metri, Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, Brasil

Licenciada en Ciencias Biológicas por la Universidad Federal de Paraná (1998), maestría (2002) y doctorado (2007) en Zoología por la Universidad Federal de Paraná. Actualmente se desempeña como profesora adjunta en la Universidad Estatal de Paraná, Recinto de Paranaguá, Colegiada de Ciencias Biológicas, donde fue coordinadora de los cursos de Ciencias Biológicas, Licenciatura y Licenciatura (2015-2017). Opera en la investigación biológica y pesquera de crustáceos decápodos en la costa de Paraná. Utiliza este grupo como modelo para estudios de diversidad para la conservación, estudios de impactos ambientales y contaminación ambiental. Trabaja en educación científica con los proyectos de extensión Todos contra el dengue y Colección Zoología, guía a los docentes del Estado en el PDE y participó en capacitaciones sobre la metodología de Adaptación basada en Ecosistemas ante el cambio climático. cassiana.metri@unespar.edu.br

Citas

Alongi DM. Present state and future of the world's mangrove forests. Foundation for Environmental Conservation, 29(3): 331-349, 2002.

Alves RRN & Nishida AKA. Ecdise do caranguejo-uçá, Ucides cordatus L. (Decapoda, Brachyura) na visão dos caranguejeiros. Interciencia, 27(3): 110-117, 2002.

Araújo MSLC & Calado TCS. Bioecologia do caranguejo-uçá Ucides cordatus (Linnaeus) no complexo estuarino lagunar Mundáu/Manguaba (CELMM). Revista da Gestão Costeira Integrada, 8(2): 169-181, 2008.

Azevêdo DVD. 2017. Estrutura populacional de Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) em um manguezal hipersalino no semiárido do nordeste brasileiro. Dissertação (Mestrado em Produção Animal). Universidade de Mossoró. 68p.

Blankensteyn A, Cunha-Filho D & Freire AS. Distribuição, estoques pesqueiros e conteúdo protéico do caranguejo do mangue Ucides cordatus (L. 1763) (Brachyura: Ocypodidae) nos manguezais da Baía das Laranjeiras e adjacências, Paraná, Brasil. Arquivos de Biologia e Tecnologia, 40(2):331-349, 1997.

Branco JO. Aspectos bioecológicos do caranguejo Ucides cordatus (Linnaeus 1763) (Crustacea, Decapoda) do manguezal do Itacorubi, Santa Catarina, BR. Arq. Biol. Tecnol. 36(1): 133-148, 1993. Brasil. 2001. Portaria IAP nº 187, de 10 de dezembro de 2001. Instituto Ambiental do Paraná/IAP. Acesso em 13/08/2020.

Brasil. 2003. Portaria IBAMA nº 52, de 30 de setembro de 2003. . Acesso em: 14/08/2020.

Brasil. 2006. Portaria MMA nº 150, de 8 de maio de 2006. Acesso em 30/03/2021.

Brasil. 2015. Portaria nº 9, de 29 de janeiro de 2015. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio. < https://www.in.gov.br/ web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/ content/id/32140491/do1-2015-01-30-portaria-n-9- de-29-de-janeiro-de-2015-32140420.>. Acesso em: 29/09/2021

Brasil. 2017. Instrução Normativa nº 3, de 04 de setembro de 2017. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio. . Acesso em: 29/09/2021

Bromenschenkel VCS & Tognella MMP. Estimativa populacional e potencial extrativo do caranguejo-uçá no pós-defeso: subsídios à gestão em Unidade de Conservação de uso sustentável. Research, Society and Development, 9(12): p. e25791210992-e25791210992, 2020.

Christofoletti RA. 2005 Ecologia trófica do caranguejo uçá, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) (Crustacea, Ocypodidae) e o fluxo de nutrientes em bosques de mangue, na região de Iguape (SP). Tese (Doutorado em m Zootecnia). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal-SP. 127p.

Coelho PR. 2018. Parâmetros populacionais do caranguejo-uçá Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) em manguezais de áreas urbanizadas. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Ambiental) Universidade Federal do Espírito Santo. 72p.

Côrtes LHO. 2019. Sustentabilidade da extração do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (Linnaeus,1763), no Norte do Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais). Universidade do Norte Fluminense. 97p.

Costa ES. 2019. Análise populacional da densidade comercial do caranguejo-uçá (Ucides cordatus, Linnaeus, 1763) em duas áreas de manguezal na baía de Quatipuru-PA. Monografia (Bacharelado em Oceanografia). Universidade do Pará. 53p.

Cruz MS, Carmo FDSC, Pinheiro MDCV, Santos MAS & Rebello FK. Perfil socioeconômico e percepção ambiental de tiradores de caranguejo-uçá no município de São Caetano de Odivelas, Pará, Brasil. Nucleus Animalium, 10(2): 87-96, 2018.

Cunha-Lignon M, Bertini G & Montealegre-Quijano S. Manguezais, Camarões-de-Água-Doce e Manjubade-Iguape: Patrimônios Natural e Cultural do Vale do Ribeira e Litoral Sul do Estado de São Paulo. 1 ed. Registro: Unesp. 2021. 142p.

Cunha-Lignon M. 2001. Dinâmica do manguezal no sistema de Cananéia-Iguape, Estado de São PauloBrasil. Dissertação (Mestrado em Ciência) Universidade de São Paulo. 57p.

Faunce CH & Serafy JE. Mangroves as fish habitat: 50 years of field studies. Marine ecology progress series, 318(1): 1-18, 2006

Nordhaus I, Diele K & Wolff M. Activity patterns, feeding and burrowing behaviour of the crab Ucides cordatus (Ucididae) in a high intertidal mangrove forest in North Brazil. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, 374(2): 104-112, 2009.

Oliveira DAF. 2005. Distribuição espacial do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) (Crustacea, Brachyura, Ocypodidae). Monografia (Bacharelado em Ciências Biológicas). Universidade Estadual Paulista. 56p.

Paraná. Plano de Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná (PDS Litoral). 4 Relatório de Contextualização Inicial (RCI). 3, 2018. Disponível em: . Acesso em: 22/06/2021.

Pinheiro MAA & Almeida R. 2015. Monitoramento de populações do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (Brachyura, Ucididae), 12p. In: Turra A, Denadai MR (orgs.). Protocolos para o monitoramento de habitats bentônicos costeiros - Rede de Monitoramento de Habitat Bentônicos Costeiros - ReBentos. Pinheiro MAA & Fiscarelli AG. 2001. Manual de Apoio à fiscalização do caranguejo-uçá (Ucides cordatus). 1 ed. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) / Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL). 43p.

Pinheiro MAA, Masunari S & Santos L. Monitoramento da densidade e estrutura populacional do caranguejouçá, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) (Brachyura: Ocypodidae), como indicador de mudanças climáticas. In: Reunião PFPMCG-FAPESP, 2017. . Acesso em 14/08/2020.

Pinheiro MAA, Santos LCM, Souza CA, João MCA, Neto JD & Ivo CTC. 2016. Avaliação do caranguejouçá, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) (Decapoda: Ucididae), 17p. In: Pinheiro, MAA, Boos H (orgs.). Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação 2010-2014. Porto Alegre, RS: Sociedade Brasileira de Carcinologia.

Pinheiro MAA, Souza MR, Santos L & Fontes RF. 2018. Density, abundance and extractive potential of the mangrove crab, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) (Brachyura, Ocypodidae): subsidies for fishery management, p. 1381-1395. In: Anais da Academia Brasileira de Ciências.

Piou C, Berger U & Feller IC. Spatial structure of a leaf-removing crab population in a mangrove of NorthBrazil. Wetlands Ecology and Management, 17(2): 93- 106, 2009.

Sandrini-Neto L & Lana PC. Distribution patterns of the crab Ucides cordatus (Brachyura, Ucididae) at different spatial scales in subtropical mangroves of Paranaguá Bay (southern Brazil). Helgoland Marine Research, 66(2): 167-174, 2012.

Santos LCM, Pinheiro MAA, Dahdouh-Guebas F & Bitencourt MD. Population status and fishery potential of the mangrove crab, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) in North-eastern Brazil. Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, 98 (2): p. 299-309, 2018.

Schaeffer-Novelli Y, Cintrón GM, Soares MLG & Derosa T. Brazilian mangroves. Aquatic Ecosystem Health and Management, 3(4): 561-570, 2000.

Schaeffer-Novelli Y. 1995. Manguezal ecossistema entre a terra e o mar. 1ed. São Paulo, Brazil: Caribbean Ecological Research, 64p.

Schmidt AJ, Oliveira MA, Souza EP, May M & Brito SM. Relação entre abertura de galeria e comprimento de cefalotórax do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) (Crustacea-Decapoda-Brachyura). Bol. Téc. Cient., 16(1): 56-58, 2008.

Schmidt AJ & Oliveira MA. Plano de ação para caranguejo-uçá em Canavieiras. Alma/Ecotuba/Critical Ecosystem Partnership Fund. 90p. 2006.

Schories D, Bergan AB, Barletta M, Krumme U, Mehlig U & Rademaker V. The keystone role of leaf-removing crabs in mangrove forests of North Brazil. Wetlands ecology and management, 11(4): 243-255, 2003.

Schwamborn R, Ekau W, Silva AP, Silva TA & SaintPaul U. The contribution of estuarine decapod larvae to marine zooplankton communities in North-East Brazil. Archive of Fishery and Marine Research, 47(2/3): 167- 182, 1999.

Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Paraná/ SEMA. Ecossistemas Paranaenses: Manguezal. 2, 2010. Acesso 14/08/2020.

Sherman PM. Effects of land crabs on seedling densities and distributions in a mainland neotropical rain forest. J. Trop. Ecol., 18(1): 67-69, 2002.

Silva KCDA & Leite PAA. Aspectos bioecológicos da espécie Ucides cordatus (Linnaeus, 1763), capturada no município de Colares, Pará, Brasil, 2019.

Silva MMT. 2014. Ucides cordatus (Crustacea, Brachyura, Ucididae), no litoral Paraense: uma abordagem sobre a atividade extrativista no Pará. Tese (Doutorado em Ciência Animal). Universidade do Pará. 98p.

Skilleter GA & Loneragan NR. Assesing the importance of coastal habitats and Marine Protect Reserves: a new approach taking into account "Habit Protected Areas. Australian Society for Fish Biology, 240-249, 2003.

Wunderlich AC, Pinheiro MAA & Rodrigues AMT. Biologia do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (Crustacea: Decapoda: Brachyura), na Baía da Babitonga, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 25(2): 188-198, 2008.

Wunderlich AC & Pinheiro MAA. Mangrove habitat partitioning by Ucides cordatus (Ucididae): effects of the degree of tidal flooding and tree-species composition during its life cycle. Helgoland Marine Research, 67(2): 279-289, 2013.

Publicado

2022-01-18

Número

Sección

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - Pibic/ICMBio