Respuestas Diferenciales a la Reproducción de Playback en un Relevamiento Poblacional de Callithrix sp. en la Microrregión de Viçosa/MG

Autores/as

  • Natan Tomaz Massardi Universidade Federal de Viçosa/UFV, Brasil
  • Orlando Vitor Vital Universidade Federal de Viçosa/UFV, Brasil
  • Samuel Lucas Brasileiro Silvério Universidade Federal de Viçosa/UFV, Brasil
  • Fernanda de Fátima Rodrigues da Silva Universidade Federal de Viçosa/UFV, Brasil
  • Fabiano Rodrigues de Melo Universidade Federal de Viçosa/UFV, Brasil
  • Jerusalinsky Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/CPB/ICMBio, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i1.1862

Palabras clave:

Callithrix aurita, fragmentación, vocalización, especie amenazada, especies invasoras

Resumen

El tití Callithrix aurita es un primate endémico del Bosque Atlántico y está en peligro de extinción. Así, el mapeo e identificación de fragmentos de bosque con presencia de esta especie, asimismo como de invasores o híbridos es una estrategia prioritaria para su conservación. Como las poblaciones de C. aurita pueden estar submuestreadas por las técnicas de detección tradicionales, es esencial evaluar la efectividad de la técnica empleada. El presente trabajo tuvo como objetivo evaluar la efectividad de la reproducción de playback con relación a la tasa de respuesta de Callithrix spp., considerando el tamaño del fragmento y el tiempo, como método auxiliar a la búsqueda activa en fragmentos en la microrregión de Viçosa, MG. Se examinaron quince fragmentos, con 88 puntos de reproducción. Hubo una respuesta de Callithrix spp. en el 5,68% de las reproducciones. Todas las respuestas se obtuvieron entre 07:00-08:00h y 16:00-17:00h. Las tasas de respuesta más altas para Callithrix spp. ocurrieron en fragmentos mayores que 100 acres, seguidos de fragmentos entre 50 y 100 acres y fragmentos menores de 50 hectáreas. La hora del día está fuertemente relacionada con la temperatura; la prevalencia de respuestas en las primeras horas de la mañana y en el atardecer, en ambientes forestales, se corrobora por el hecho de que existen pérdidas en la propagación del sonido menores a las esperadas en estos horarios. No hubo interferencia significativa del área del fragmento y de la hora en las respuestas de Callithrix spp. Sin embargo, algunos períodos del día tuvieron una mayor frecuencia de respuestas y, por lo tanto, la reproducción del playback puede ser útil para futuras encuestas de poblaciones de Callithrix, y se recomienda hacerlo preferencialmente en estos horarios en particular. 

Biografía del autor/a

Natan Tomaz Massardi, Universidade Federal de Viçosa/UFV, Brasil

Graduando em Ciências Biológicas
Membro do Centro de Conservação dos Saguis da Serra (CCSS) da Universidade Federal de Viçosa

Citas

Alvares, CA; Stape, JL; Sentelhas, PC; Gonçalves, JLM; Sparovek, G. Köppen's climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, v. 22, n. 6, p. 711-728, 2013.

Antunes FZ. Caracterização climática do estado de Minas Gerais. Informe Agropecuário, 138: 84, 1986.

Bezerra B. et al. Pitheciid vocal communication: What can we say about what they are saying? Ethnobiology and Conservation, v. 6, n. 15. September, p. 1-23, 2017.

Brasileiro SLS. 2019. Avaliação da eficiência do método de playback para primatas em comparação ao método tradicional de transecto linear: uma revisão sistemática. Monografia. Universidade Federal de Viçosa. 34p.

Carvalho RS et al. Callithrix aurita: a marmoset species on its way to extinction in the Brazilian Atlantic Forest. Neotropical Primates. 24(1): 1-8, 2018.

Carvalho, RS. et al. Buffy-Tufted-Ear-Marmoset Callithrix aurita É. Geoffroyi Saint-Hillaire, 1812. In: Schwitzer, C. et al. Primates in Peril: The World's 25 Most Endangered Primates 2018-2020. IUCN SSC Primate Specialist Group, International Primatological Society, Global Wildlife Conservation, and Bristol Zoological Society, Washington, DC, p. 79-81, 2019.

Coelho DJ Da S; Souza AL De S, Oliveira CML De. Levantamento da Cobertura Florestal Natural da Microrregião de Viçosa, MG, Utilizando-se Imagens de LANDSAT 5. R. Árvore, Viçosa-MG, v.29, n.1, p.17-24, 2005.

Dacier A, Luna AG, Fernandez-Duque E, Di Fiore A. Estimating Population Density of Amazonian Titi Monkeys (Callicebus discolor) via Playback Point Counts. Biotropica 43(2): 135-140, 2011.

DEAN, W. A ferro e fogo: A história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 484p, 1996.

Faria AL et al. Um novo olhar sobre a cidade: a experiência de construção do atlas escolar histórico e geográfico de viçosa (mg) 5. Revista de C. Humanas, 9(1): 67-84, 2009.

Garcia VLA, Fialho MS, Jerusalinsky L. Uso de playback para levantamento populacional de Alouatta belzebul (Linnaeus, 1766) reintroduzidos na Reserva Biológica Guaribas, Paraíba. A Primatologia no Brasil, 2014.

Hilário RR. 2009. Padrão de atividades, dieta e uso do hábitat por Callithrix flaviceps na Reserva Biológica Augusto Ruschi, Santa Teresa, ES. Dissertação (Mestrado em Ecologia). Universidade Federal de Minas Gerais. 124p.

IBGE. Diretoria de Pesquisas - DPE - Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS. 2019. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2019/estimativa_TCU_2019_20200116.pdf>. Acesso em 13/08/2020.

Ingard U. A review of the influence of meteorological conditions on sound propagation. The Journal of the Acoustical Society of America. 25(3): 405-411, 1953.

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio. Sumário Executivo do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-Coleira. 9p. 2019. Disponível em <https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-pan/pan-primatas-e-preguica-da-ma/1-ciclo/pan-primatas-e-preguica-da-ma-sumario.pdf> Acesso em 14/08/2020.

Jerusalinsky L. 2013. Distribuição geográfica e conservação de Callicebus coimbrai (Primates - Pitheciidae) na Mata Atlântica do nordeste do Brasil. Tese (Doutorado em Zoologia). Universidade Federal da Paraíba. 272p.

Kierulff MCM, Rylands AB. Census and distribution of the golden lion tamarin (Leontopithecus rosalia). American Journal of Primatology, 59(1): 29-44, 2003.

Melo FR. et al. 2018. Callithrix aurita (É. Geoffroy Saint-Hilaire, 1812). In: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (Org.). Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Volume II - Mamíferos. Brasília: ICMBio. p. 206-213.

Melo FR. et al. 2020. Callithrix aurita (amended version of 2019 assessment). The IUCN Red List of Threatened Species 2020: e.T3570A166617776. https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2020-1.RLTS.T3570A166617776.en. Downloaded on 14 August 2020.

MELO FR; MENDES, SL. Emissão de gritos longos por grupos de Callicebus nigrifrons e suas reações a playbacks, p.215-222, 2000. In: C. ALONSO & A. LANGGUTH (Eds). A Primatologia do Brasil 7. João Pessoa, Sociedade Brasileira de Primatologia e Editora Universitária.

Melo FR; Rylands AB. Callithrix aurita - Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, n. 1983, p. 735-737, 2008.

Mendes SL. 1997. Padrões Biogeográficos e Vocais em Callithrix do Grupo jacchus (Primates, Callitrichidae). Tese (Doutorado em Ecologia), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. 155p.

Mendes SL, Brandão LD, Igayara C. Callithrix aurita (E. Geoffroy in Humboldt, 1812). Plano de Ação Nacional para Conservação dos Mamíferos da Mata Atlântica Central, 142-147, 2016.

Mittermeier RA, Coimbraâ€Filho AF, Constable ID, Rylands, AB, Valle C. Conservation of primates in the Atlantic forest region of eastern Brazil. International Zoo Yearbook, 22(1):.2-17, 1982.

Moraes AM, Melo FR. Distribuição geográfica de Callithrix aurita e Callithrix flaviceps e avaliação espacial de sua zona de intergradação nos municípios de Espera Feliz, Caiana e Caparaó, MG. A Primatologia no Brasil. p. 231-255, 2011.

Muskin A. Field notes and geographical distribution of Callithrix aurita in eastern Brazil. American Journal of Primatology, 7(4):377-380, 1984.

Palacios AMS. 2018. Efeito de fatores ambientais e ecológicos nas áreas de vida do "sagui-da-serra-escuro" (Callithrix aurita) na Mata Atlântica. Dissertação (Mestrado em Ecologia). Universidade Estadual de Campinas. 64p.

Paranhos KM. 2006. Estimativas populacionais para espécies raras: o mico-leão-preto Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) como modelo. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação). Universidade Federal do Paraná. 53p.

Passamani M, Rylands AB. Home Range of a Geoffroy's Marmoset Group, Callithrix geoffroyi (Primates, Callitrichidae) in South-Eastern Brazil. Revista Brasileira de Biologia, v. 60, p. 275-281, 2000.

Pereira AM. 2012.Composição, Distribuição, Densidade e Riqueza De Primatas Em Fragmentos Florestais No Município De Viçosa-Mg. Universidade Federal de Viçosa. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal). 81p.

Rylands AB, Fonseca GAB, Leite YLR, Mittermeier RA. 1996. Primates of the Atlantic Forest: origin, distributions, endemism, and communities, p.21-51. In: Adaptive Radiations of Neotropical Primates, M. A. Norconk, A. L. Rosenberger and P. A. Garber (eds.), Plenum Press, New York.

Santana BEMM et al. Densidade, tamanho populacional e abundância dos primatas em um fragmento de floresta atlântica em Minas Gerais, Brasil. Revista Árvore, 32 (6):1009-1117, 2008.

Silva FFR et al. A Survey of Wild and Introduced Marmosets (Callithrix: Callitrichidae) in the Southern and Eastern Portions of the State of Minas Gerais, Brazil. Primate Conservation, 32:1-18, 2018.

Silva OC. 2013. Um estudo comparativo sobre a propagação do phee-call do sagui-comum em Caatinga e Mata Atlântica no Nordeste do Brasil. Dissertação (Mestrado em Ecologia). Universidade Federal Rural de Pernambuco. 52p.

Snowdon C. A vocal taxonomy of the callitrichids. Marmosets and Tamarins: Systematics, behaviour, and ecology, n. July, p. 78-94, 1993.

Soares NM, Santos Jr, EM, Beltrão-Mendes R, Ferrari SF. Avaliação preliminar de uso de habitat e reações ao playback em Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999 e Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758) no Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, Sergipe, 2011.

Vale CA. Distribuição e potencial de invasão do sagui Callithrix penicillata (É. Geoffroy, 1812) no território brasileiro. 2016. Universidade Federal de Juiz de Fora.

Valverde O. Estudo Regional da Zona da Mata de Minas Gerais. Revista Brasileira de Geografia, p. 3-82, 1958.

Vital OV. 2017.Ocorrência do Sagui-da-Serra-Escuro Callithrix aurita Humboldt, 1812 (Primates, Callitrichidae), na microrregião de Viçosa, Zona da Mata - MG. Monografia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. 38p.

Vital OV. 2020. Uso e ocupação do hábitat por Callithrix spp. em remanescentes de mata atlântica na microrregião de Viçosa, Minas Gerais. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal), Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. 45p.

© Wikiloc. Trilhas do Mundo. Disponível em: https://pt.wikiloc.com. Acesso em: 13 abr. 2021.

Publicado

2022-01-18

Número

Sección

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - Pibic/ICMBio

Artículos más leídos del mismo autor/a