La arquitectura como brote del paisaje
Infraestructura de Ecoturismo para Áreas Protegidas
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i3.1902Palabras clave:
Interpretación ambiental, uso público, centros de visitantes, imagen institucionalResumen
El diseño de la arquitectura para parques nacionales, o reservas relacionadas, requiere una postura de diseño diferente en relación con la práctica de diseñar para construcciones urbanas o rurales. Hay que ser consciente de que el arquitecto está interviniendo en una zona especialmente protegida por sus características ambientales, entre las que se encuentra, muchas veces, su belleza paisajística. Lo que se propone en este artículo es la promoción de una Arquitectura que se incline en reverencia ante la grandeza del paisaje natural y esté a su servicio. Una Arquitectura que está estructurada por las fuerzas expresivas de esa Naturaleza especial, para poder materializarse como un estallido de ellas. Una Arquitectura que brota, en lugar de implantarse, pero que, al mimetizarse en el paisaje, destaca entre sus pares, como una obra de Arte. Con una referencia teórica que hunde sus raíces en la Geopoética, la metodología que propone este artículo fructifica en una postura de diseño basada en un sentir-pensar que encuentra en los elementos naturales sus referencias de lenguaje. Al final, las ideas expuestas se ilustran con ejemplos de edificios que se materializan como productos interpretativos, ayudando a la cualificación ecoturística de las áreas protegidas al ofrecer estímulos sensoriales, sensitivos y racionales a los visitantes, yendo mucho más allá del mero alojamiento de funciones de gestión. Al demostrar la importancia del Arte para la gestión de las áreas protegidas, se defiende la promoción del encanto como política pública de conservación del medio ambiente.Â
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