Acordos de conservação da Reserva Biológica do Lago Piratuba
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v5i1.473Palabras clave:
área protegida, poblaciones tradicionales, término de compromisoResumen
La Reserva Biológica del Lago Piratuba fue creada en 1980 como una zona libre de ocupaciones humanas, donde no es permitido el uso de los recursos naturales. Sin embargo, las poblaciones tradicionales ya ocupaban la región y utilizaban los recursos naturales en varios lugares situados dentro de los límites propuestos. Llevando en consideración la categoría del área protegida, que no permite uso y ante los conflictos de uso y ocupación, se establecieron normas y acciones específicas para compatibilizar la presencia de las poblaciones tradicionales residentes con los objetivos de la reserva biológica por medio de un Término de Compromiso. La construcción colectiva y la firma del Término de Compromiso con la población tradicional del Sucuriju significó un importante avance en la gestión. Esto contribuyó para la transformación de un grave conflicto en una oportunidad para la conservación de la naturaleza posibilitando la compatibilidad de la pesca artesanal con los objetivos del área protegida. Además, permitió el monitoreo participativo de la producción pesquera. El Término de Compromiso se está implementando de forma satisfactoria, siendo monitoreado y evaluado por medio del desembarque pesquero; de la declaración de la compra de pescado; de la actualización del registro anual de embarcaciones y artes; del registro anual de los compradores de pescado; del recuento anual de pirarucu; de la estructura de la captura de pirarucu; de reuniones de evaluación y de una estrategia de control ambiental. El monitoreo de las especies manejadas indica que se encuentran en una situación saludable, contribuyendo para la conservación
de la Reserva Biológica. Se firmó otro compromiso con las comunidades del Tabaco, Milagre de Jesús,
Paratu y Araquiçaua. Este permitió mayor aproximación con estas poblaciones y estableció estrategias para
minimizar los impactos, principalmente para la ganadería bufalina. Sin embargo, todavía no ha sido posible
la implementación íntegra de este compromiso, lo que afecta no sólo a la relación con las poblaciones
involucradas, como también a la reducción de los impactos ambientales. Esta situación está directamente
relacionada con un número reducido de miembros en el equipo y los retos de la gestión del área protegida,
como las emergencias ambientales de los últimos años. La gestión compartida en la Reserva Biológica
del Lago Piratuba aún es incipiente y deberán ser realizadas muchas mejoras a partir de la continuidad y
evaluación de los monitoreos en curso. Además, la implementación de los términos de compromiso y del
monitoreo pesquero también tienen relación directa con la evaluación de los objetivos estratégicos de la
gestión y con las revisiones de la planificación del área protegida
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