Vegetação em afloramentos rochosos litorâneos perturbados por incêndios na Região Metropolitana Fluminense, Estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v6i2.536Palabras clave:
Alcantarea glaziouana, fuego antrópico, Rio de JaneiroResumen
Uno de los principales disturbios con ocurrencia en los afloramientos rocosos litorales fluminenses es el fuego, generalmente, originado por la acción antrópica. Considerando la diversidad vegetal elevada y restricta a cada montaña, se hace necesaria la comprensión de como la vegetación rupícola responde a los disturbios que causan impactos directos para ayudar a la conservación de este ambiente. Este trabajo tiene como objetivo conocer la composición y estructura de la vegetación de sitios recién quemados sobre afloramientos rocosos litorales fluminenses, buscando la discusión y sugestión de estrategias y de acciones de protección necesarias de ser promovidas por las autoridades ambientales. En cuatro diferentes Unidades de Conservación fueron analizados seis sitios, en una cronosecuencia de regeneración (2, 4, 5, 6, 30 y 96 meses después la última quema), registrándose la presencia de 5, 6, 10, 12, 18 y 20 especies. En
dos sitios que no quemaron fueron muestreados respectivamente 31 y 55 especies. Los registros indican que la ocurrencia elevada de quemas en los afloramientos rocosos es causada principalmente por la suelta de globos. La regeneración de la cobertura vegetal en las áreas con menor tiempo de regeneración fue debida a las especies que rebrotan, como Alcantarea glaziouana, que fue la especie más importante (VI) en todos los sitios. El sitio con mayor tiempo de regeneración (96 meses) presentó parámetros como cobertura y composición de especies similar a los sitios donde no hay registro reciente de incendios. La forma de vida caméfita y el habito herbáceo fueron dominantes en todos los sitios, principalmente, debido a la dominancia de A. glaziouana, Trilepis lhotzkiana, siendo más frecuente en los sitios quemados la especie exótica invasora Megathyrsus maximum (capin colonião). Esta especie debe ser manejada a fin de evitar nuevas ocurrencias de incendios. El rápido crecimiento de A. glaziouana puede resultar en un aumento de su dominancia después del fuego, lo que, por otro lado, promueve condiciones para el establecimiento de otras especies. Aunque ocurra la regeneración de la vegetación rupícola, especies endémicas y amenazadas sensibles a la acción del fuego pueden no estar sobreviviendo en estos afloramientos rocosos.
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