Refinamento dos limites geográficos da Floresta Nacional do Itacaiúnas, Marabá, Pará
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v15i1.2697Palavras-chave:
Áreas protegidas , decreto de criação , unidade de conservaçãoResumo
O processo de verificação dos limites espaciais de uma unidade de conservação (UC), sua localização e desenho, pode ser influenciado por uma série de fatores; no entanto, se considerarmos os objetivos para os quais essas áreas são criadas, é imprescindível que essa verificação seja fundamentada nas informações do memorial descritivo, nos conhecimentos sobre o sistema de áreas protegidas já existente, nas informações geradas por outros entes governamentais e sua inserção na paisagem. A maioria das UCs, após criadas, podem conter distorções nos polígonos, que não chegam a invalidar a criação da unidade, mas que precisam ser corrigidas principalmente quando se pretende realizar a implementação dessas áreas, como, por exemplo, a demarcação. Essa etapa exige uma definição poligonal mais precisa. O refinamento do polígono da Floresta Nacional do Itacaiúnas (FLONA Itacaiúnas) objetivou corrigir pontos de coordenadas que não estavam de acordo com a descrição contida no memorial descritivo do decreto de criação. Os ajustes compreenderam todos os pontos descritos, pois havia grandes distorções nas coordenadas de localização a serem corrigidas, sendo que em alguns pontos essas distorções eram maiores. As incoerências analisadas no polígono da FLONA Itacaiúnas são consideradas erros sistemáticos, corrigidos a partir de simulações em sistema de informação geográfica (SIG). É importante ressaltar que durante os trabalhos de refinamento dos limites da FLONA Itacaiúnas, houve um esforço para delimitação de divisas fáceis de identificar como a utilização de limites naturais ou artificiais, como: rios, estradas e divisas municipais.
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Referências
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