A importância das unidades de conservação na manutenção da diversidade genética de araucária Araucaria angustifolia no Estado de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v2i2.270Palabras clave:
Araucaria angustifolia, conservação in situ, isoenzimas, recursos genéticos vegetais, unidades de conservaçãoResumen
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, conhecida como araucária, é uma árvore nativa da Mata Atlântica, característica da tipologia Floresta Ombrófila Mista. Espécie de importância econômica e ecológica, encontra-se ameaçada de extinção. O objetivo deste trabalho foi avaliar qual a contribuição das unidades de conservação (UCs) na conservação da diversidade genética desta espécie, no estado de Santa Catarina. Foram genotipadas 31 populações de araucária, ao longo de sua área de ocorrência no estado, oito destas dentro de UC e 23 em áreas particulares fora de UCs. Verificou-se que as oito UCs avaliadas retêm uma porção significativa da diversidade genética de A. angustifolia amostrada no estado, especialmente em termos de heterozigozidade esperada (Ĥe - 0,114 de 0,124) e de número total de alelos (28 de 34). Os dados ressaltam a importância das UCs, não somente como centro de recursos genéticos vegetais, mas também, como locais de pesquisa e de experimentação para o aprimoramento de estratégias de conservação de espécies.
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